Lisboa, 27 de outubro de 2022 – Este ano, o crescimento do número de insolvências entre as empresas portuguesas deverá ser de cerca de 2%. Contudo, o cenário deverá alterar-se de forma muito significativa em 2023: a Allianz Trade*, acionista da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, estima uma subida de 20% das insolvências, devido ao agravamento das pressões inflacionistas sentidas na economia mundial, à crise energética e às perturbações nas cadeias de abastecimento. Esta projeção representa uma revisão em alta face à anterior estimativa, que apontava para um crescimento das insolvências em Portugal na casa dos 16% em 2023.
As previsões da Allianz Trade*, refletidas no estudo “Energy crisis, interest rates shock and untampered recession could trigger a wave of bankruptcies”, indicam que, após dois anos de uma diminuição das insolvências, é agora expectável uma aceleração à escala mundial. Para a Zona Euro, as estimativas apontam para que as insolvências avancem 20% em 2022 e 18% em 2023. Ao nível da União Europeia, as contas da líder mundial em seguro de créditos apontam para que as insolvências aumentem 18% neste ano e 17% no próximo ano. O velho continente deverá assim ultrapassar os níveis de insolvências pré-pandémicos já neste ano de 2022.
O bloco europeu é, de acordo com os analistas, dos mais impactados pelo aumento das insolvências nos próximos dois anos, sendo que as principais economias vão estar a braços com um crescimento significativo do número de companhias insolventes. As estimativas da Allianz Trade sugerem que a economia francesa vai enfrentar uma subida de 46% das insolvências neste ano e de 29% no próximo ano. Já a Alemanha, motor da economia do euro, deverá assistir a uma subida de 5% das insolvências em 2022 e uma expansão de 17% em 2023. Fora da União Europeia, o Reino Unido deverá registar uma aceleração de 51% no número de empresas insolventes neste ano e uma subida de 10% em 2023.
“A subida do número de insolvências das empresas é já uma realidade para a maioria dos países, em particular para os principais mercados europeus (Reino Unido, França, Espanha, Holanda, Bélgica e Suíça), o que explica dois terços desta subida. A nível global, metade dos países que analisamos registaram aumentos de dois dígitos nas insolvências de empresas na primeira metade de 2022. Contudo, os EUA, China, Alemanha, Itália e Brasil continuam a registar níveis baixos de insolvências, mas a tendência deverá inverter-se no próximo ano”, afirma Maxime Lemerle, Analista Principal da Área de Insolvency Research da Allianz Trade.
Lisboa, 27 de outubro de 2022 – Este ano, o crescimento do número de insolvências entre as empresas portuguesas deverá ser de cerca de 2%. Contudo, o cenário deverá alterar-se de forma muito significativa em 2023: a Allianz Trade*, acionista da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, estima uma subida de 20% das insolvências, devido ao agravamento das pressões inflacionistas sentidas na economia mundial, à crise energética e às perturbações nas cadeias de abastecimento. Esta projeção representa uma revisão em alta face à anterior estimativa, que apontava para um crescimento das insolvências em Portugal na casa dos 16% em 2023.
As previsões da Allianz Trade*, refletidas no estudo “Energy crisis, interest rates shock and untampered recession could trigger a wave of bankruptcies”, indicam que, após dois anos de uma diminuição das insolvências, é agora expectável uma aceleração à escala mundial. Para a Zona Euro, as estimativas apontam para que as insolvências avancem 20% em 2022 e 18% em 2023. Ao nível da União Europeia, as contas da líder mundial em seguro de créditos apontam para que as insolvências aumentem 18% neste ano e 17% no próximo ano. O velho continente deverá assim ultrapassar os níveis de insolvências pré-pandémicos já neste ano de 2022.
O bloco europeu é, de acordo com os analistas, dos mais impactados pelo aumento das insolvências nos próximos dois anos, sendo que as principais economias vão estar a braços com um crescimento significativo do número de companhias insolventes. As estimativas da Allianz Trade sugerem que a economia francesa vai enfrentar uma subida de 46% das insolvências neste ano e de 29% no próximo ano. Já a Alemanha, motor da economia do euro, deverá assistir a uma subida de 5% das insolvências em 2022 e uma expansão de 17% em 2023. Fora da União Europeia, o Reino Unido deverá registar uma aceleração de 51% no número de empresas insolventes neste ano e uma subida de 10% em 2023.
“A subida do número de insolvências das empresas é já uma realidade para a maioria dos países, em particular para os principais mercados europeus (Reino Unido, França, Espanha, Holanda, Bélgica e Suíça), o que explica dois terços desta subida. A nível global, metade dos países que analisamos registaram aumentos de dois dígitos nas insolvências de empresas na primeira metade de 2022. Contudo, os EUA, China, Alemanha, Itália e Brasil continuam a registar níveis baixos de insolvências, mas a tendência deverá inverter-se no próximo ano”, afirma Maxime Lemerle, Analista Principal da Área de Insolvency Research da Allianz Trade.
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