Lisboa, 21 de outubro – A longo prazo, a dívida pública será a verdadeira vencedora das eleições norte-americanas do próximo dia 3 de novembro, considera a Euler Hermes, acionista da COSEC - Companhia de Seguro de Créditos, que estima que esta possa vir a representar até 166% do PIB até 2030 no caso de uma vitória de Joe Biden (Partido Democrata) e até 155% do PIB num cenário de reeleição de Donald Trump (Partido Republicano).
De acordo com um estudo recentemente publicado pela líder mundial em seguro de créditos, apesar do efeito de longo prazo no endividamento norte-americano, Joe Biden poderá promover um crescimento económico ligeiramente superior, de, em média +1,4% por ano entre 2021 e 2030, em comparação com um potencial crescimento anual médio de +1,25% no mesmo período em caso de uma vitória de Donald Trump.
Segundo os economistas – e partindo de um cenário em que a pandemia de Covid-19 já fez disparar a dívida pública de 109% em 2019 para 137% –, sob a presidência de Biden, o ritmo médio de crescimento da dívida pública seria de +2,2 pontos percentuais por ano entre 2021 e 2030, acabando esta por se situar nos 160% em 2030. Contudo, num cenário em que a proposta de Biden para financiar o perdão das dívidas de propinas dos estudantes universitários tenha um custo superior a $750 mil milhões (€638 mil milhões), a dívida poderá chegar aos 166% do PIB.
Por outro lado, se Donald Trump iniciar um segundo mandato – e se as políticas agora previstas se mantiverem durante toda a década –, a dívida pública norte-americana continuará a aumentar a um ritmo médio anual de +2,4 pontos percentuais entre 2021 e 2025, e deverá depois diminuir, em média, -1,3 pontos percentuais anualmente, acabando por atingir 142% do PIB em 2030. No entanto, os especialistas consideram que o cenário mais provável é que as medidas de redução da despesa previstas sejam aplicadas apenas parcialmente, e que a dívida pública dos EUA se situe entre os 151 e os 155% em 2030.
Seja qual for o vencedor, antecipam os economistas, as eleições norte-americanas desencadearão um período de grande incerteza e volatilidade nos mercados até ao final do ano.
Lisboa, 21 de outubro – A longo prazo, a dívida pública será a verdadeira vencedora das eleições norte-americanas do próximo dia 3 de novembro, considera a Euler Hermes, acionista da COSEC - Companhia de Seguro de Créditos, que estima que esta possa vir a representar até 166% do PIB até 2030 no caso de uma vitória de Joe Biden (Partido Democrata) e até 155% do PIB num cenário de reeleição de Donald Trump (Partido Republicano).
De acordo com um estudo recentemente publicado pela líder mundial em seguro de créditos, apesar do efeito de longo prazo no endividamento norte-americano, Joe Biden poderá promover um crescimento económico ligeiramente superior, de, em média +1,4% por ano entre 2021 e 2030, em comparação com um potencial crescimento anual médio de +1,25% no mesmo período em caso de uma vitória de Donald Trump.
Segundo os economistas – e partindo de um cenário em que a pandemia de Covid-19 já fez disparar a dívida pública de 109% em 2019 para 137% –, sob a presidência de Biden, o ritmo médio de crescimento da dívida pública seria de +2,2 pontos percentuais por ano entre 2021 e 2030, acabando esta por se situar nos 160% em 2030. Contudo, num cenário em que a proposta de Biden para financiar o perdão das dívidas de propinas dos estudantes universitários tenha um custo superior a $750 mil milhões (€638 mil milhões), a dívida poderá chegar aos 166% do PIB.
Por outro lado, se Donald Trump iniciar um segundo mandato – e se as políticas agora previstas se mantiverem durante toda a década –, a dívida pública norte-americana continuará a aumentar a um ritmo médio anual de +2,4 pontos percentuais entre 2021 e 2025, e deverá depois diminuir, em média, -1,3 pontos percentuais anualmente, acabando por atingir 142% do PIB em 2030. No entanto, os especialistas consideram que o cenário mais provável é que as medidas de redução da despesa previstas sejam aplicadas apenas parcialmente, e que a dívida pública dos EUA se situe entre os 151 e os 155% em 2030.
Seja qual for o vencedor, antecipam os economistas, as eleições norte-americanas desencadearão um período de grande incerteza e volatilidade nos mercados até ao final do ano.
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