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A ausência de apoio fiscal e o medo de contrair mais dívidas, podem gerar uma onda de demissões e insolvências na Europa. Estimamos que 4,1 milhões de empresas europeias possam entrar em uma crise de fluxo de caixa, se os governos não prologarem os programas de auxílio e perdoarem suas dívidas.

A China desempenhou um papel crucial na recuperação econômica global após a crise financeira de 2008-09, mas a recuperação pós-Covid-19 será diferente: prevemos que os chineses diminuirão seu envolvimento internacional nos próximos anos. Entenda o porquê.

A China vêm aumentando sua participação no mercado de exportação desde que superou a crise da Covid-19. Entre os 20 maiores exportadores do mundo, sua fatia de mercado total agora é de c.25%, em comparação com uma média de c.20% em 2017-19 .

Devido ao aumento nas infecções por Covid-19, o tráfego aéreo global diminuiu -75% em agosto, após queda de -80% em julho. Com a falta de testes eficientes e com quarentenas obrigatórias na chegada, estimamos que a demanda global de passageiros aéreos, retornará aos níveis pré-crise, apenas em 2024.

No mês passado, a Airbus anunciou sua meta de construir uma nova aeronave de emissão zero até 2035. Devido ao seu posicionamento quase exclusivo no setor aeroespacial europeu, a empresa está disposta a enfrentar desafios, mesmo com o desafio da Covid-19 a frente.

O conflito de “Paz Fria” entre os EUA e a China deve continuar ao longo da década de 2020, mesmo se Biden vencer. Entenda o porquê.

Nosso índice de insolvência global registrou um declínio de -7% a/a no primeiro semestre de 2020. Os ajustes temporários feitos aos modelos de inadimplência em todos os países, resultaram em diminuições significativas no número de falências. Contudo, será que essa tendência se manterá até o final do ano?