Depois do resultado das eleições nos EUA, as relações EUA-China permanecerão tensas e continuarão a fragmentar o comércio global.
- · Uma guerra comercial renovada, mas contida, poderá trazer o crescimento nominal do comércio global para menos de 5% em 2026 (-0,6pp), com 67 mil milhões de dólares de exportações em risco na Europa e na China em 2025-26 (metade do total global).
- · As tarifas anteriores sobre as importações chinesas custaram à UE 38 mil milhões de dólares por ano, em comparação com 17 mil milhões de dólares por ano para os EUA.
- · Nos últimos dois anos, os fluxos comerciais bilaterais entre países geopoliticamente próximos aumentaram em 620 mil milhões de dólares e representam agora 60% do comércio global.
- · Espera-se que a próxima geração de centros comerciais aumente a sua quota nas exportações globais em +1,6pp durante os próximos cinco anos (alcançando 1.274 mil milhões de dólares).
- · Em Portugal, os ganhos acumulados das exportações em 2025-2026 ascenderiam a 11 mil milhões de dólares.
Embora o comércio mundial continue fortemente interligado com a economia dos EUA, a China emergiu como uma nova superpotência apostando no seu papel crítico na indústria transformadora global e no seu grande e crescente mercado interno. Neste contexto, as crescentes tensões entre os EUA e a China estão a remodelar as cadeias de abastecimento globais e a abrir caminho a novas potências comerciais, de acordo com um novo estudo da Allianz Trade, líder mundial em Seguro de Crédito.